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CANA DO BREJO (Costus Spiralis)
Espécie nativa da Mata Atlântica
Família – Zingiberáceas
Nomes Populares: Canara, cana-de-macaco, cana-de-mato, cana branca.
Descrição da Planta: Planta Herbácea, hastes ereta, até 2m de altura, verde clara, folhas espiraladas invaginantes, flores de cores diversas, em espiga terminal.
Uso: Folhas frescas, como cataplasma para resolver tumores. Tem dado ótimos resultados nas doenças da bexiga, rins e uretra. Nos casos de cistite, quando se sentem dores e dificuldades na ocasião de urinar, mesmo no caso de micção sanguinolenta, a CANA DO BREJO tem efeito benéfico, pois acaba de modo rápido com a cistite. Nas infecções gonocócicas, este remédio age de maneira pronta, diminuindo e podendo parar, em pouco tempo, o corrimento.
O suco desta planta é mucilaginoso, refrigerante e ligeiramente ácido. É indicado nas dores nefríticas.
Empiricamente emprega-se para assistolia (insuficiência cardíaca adiantada), na albuminúria, na hidropisia, na arteriosclerose, na síflis.
O sulco das hastes velhas e folhas é poderoso diurético, usado nas gonocócicas.
Apresentação dos preparos das ervas – Todas as partes das plantas são utilizadas em forma de chás, tinturas e garrafadas.
- Em forma de chá:
Uso de folhas, sementes e frutos. Preparar em infusão, depois da água fervida colocar sobre as ervas.
Uso de raízes, cascas e lenho, preparar em decocção, colocar a planta em água fria e ferve-la.
- Em forma de tintura:
É um extrato hidroalcoólico, usado para gargarejos e banhos.
- Em forma de garrafada:
É um extrato líquido dos princípios ativos das plantas, usado em conjunto contra a enfermidade. As ervas são usadas in natura, específicas para cada doença.
Indicações:
Diurético, depurativo, catarro de bexiga, inflamações uterinas, blenorragia (infecção das mucosas dos órgãos sexuais, devido a gonorréia), tornozelo inchado, distúrbios menstruais e inflamações. Diurético, anti-inflamatório, cistite e próstata.
Tem dado ótimos resultados nas inflamações de bexiga, rins e uretra. Nos casos de cistite, quando se sente dores e dificuldade de urinar, mesmo nos casos de infecção sanguinolenta, a cana do brejo tem efeitos benéficos, pois acaba de forma rápida com a cistite.
Nas infecções gonocócicas, este remédio age de maneira pronta, diminuindo e podendo parar em pouco tempo com o corrimento.
Uso ritualístico:
A Cana do brejo branca é atribuída aos Orixás Oxalá, Ogum, Oxóssi e Obá. Já a Cana do brejo roxa pertence aos Orixás Obaluaê, Nanã e Exú, e são usadas para banho de abô, amacy e assentamentos.
COLÔNIA (Alpinia speciosa Schum)
Família: Zingiberaceae
Nomes populares: Colônia, jardineira, pacová, vindi-caá helicondia
Características: Erva aromática, rizomatosa, com folhas longas e largas, glabras e brilhantes.
Suas flores róseas e brancas estão dispostas em belas inflorescências semipendentes, apresentam odor suave e agradável.
Frutos são cápsulas globosas contendo as sementes.
São encontrados com certa dificuldade na região Nordeste.
Comentários:
Em sua composição química possui alcalóides não identificados, flavonóides (cardamonin, isalpinin etc.), óleos essenciais (canfeno, cânfora etc.), e taninos não identificados. Os rizomas são usados contra diarréia, úlcera, digestivo e indigestão; tosse, asma e artrite. Utiliza-se o rizoma em forma de pó: contra cistite usa-se o rizoma em decocto. Já as folhas são utilizadas em infusão (chá) nos casos de asma, purificador sangüíneo, cistite e febre; nas micoses de pele, pêlos e unhas; na hipertensão, taquicardia, calmante e anti-stress. Suas sementes e rizomas aromáticas são estomáquicas tônicas e abortivos. Os frutos fornecem matéria tintorial roxa, que dizem ser indelével. A planta é originária da Ásia e cultivada no Brasil como ornamental (Correa, 1926 in Silva, É. B. da (1997).
Uso ritualístico: A Colônia é uma erva que pode ser usada para qualquer Orixá, mas é preferida de Oxalá. Utilizada em banhos, amacy, limpeza de corpo e de assentamnetos.
COMIGO-NINGUÉM-PODE (Dieffenbachia picta)
Familia: Araceae schott
Nomes Populares: Cana marona, Cana de Imbé, Aninga-Pará
Importância: planta ornamental tóxica
Animais sensíveis à intoxicação: homens (principalmente crianças), cães jovens, ovinos e caprinos.
Princípio tóxico: oxalato de cálcio e saponinas.
Descrição botânica:
Planta originária das Américas do Sul e Central, que pode crescer além de 1,8 m de altura, dependendo da variedade. Suas folhas são grandes, de coloração verde escuro, com manchas ou pontos brancos.
A ingestão de qualquer parte desta planta, ou até mesmo o simples ato de mastigá-la pode ocasionar, rapidamente, manifestações de irritação de mucosas, causando edema ou inchaço de lábios e língua, sensação de dor, ardência, dificuldade em deglutir, cólicas e vômitos.
A conseqüência mais importante se deve ao edema de glote, que pode levar a uma dificuldade respiratória muito intensa, podendo acarretar inclusive a morte. No caso de contato com os olhos, poderá ocorrer irritação intensa com edema e congestão da mucosa ocular, o que ocasiona lacrimejamento.
Indicações: Ideal para afastar maus fluidos de qualquer ambiente. São plantados em vasos que são colocados normalmente na entrada da casa. Espanta pessoas mal-vindas.
Absorve energias negativas que por acaso fluem pela casa.
Faz parte das 7 ervas de proteção (Espada de São Jorge, Espada de Santa Bárbara, Levante, Alecrim, Arruda, Guiné, Comigo-ninguém-pode)
Informações adicionais:
A planta ornamental Dieffenbachia sp, popularmente chamada “comigo-ninguém-pode”, é realmente uma planta tóxica. Sua belíssima folhagem cresce bem em locais com baixa luminosidade e, por isso, é muito utilizada para decorar ambientes internos. Mais uma razão para ter cuidado e manter crianças e animais bem longe dela. Todas as partes da planta são tóxicas – caule, folhas e látex (aquele líquido viscoso e esbranquiçado liberado pelas folhas e pelo caule). Segundo alerta publicado no Jornal da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o oxalato de cálcio, substância presente na “comigo-ninguém-pode”, ao ser ingerido, pode provocar edema na garganta, levando à asfixia e, em casos extremos, até à morte.
Uso ritualístico: Correspondente ao orixá Ogum e também é utilizada para assentamento de Exú, sendo correspondente igualmente a este orixá.
Utiliza-se para sacudimento de corpo, casas e negócios.