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ESPADA DE SANTA BÁRBARA (Sanseviera Laurenti)

Também é chamada de espada de Santa Rita, é uma planta tóxica e não deve ser ingerida. É abortiva e é somente de uso externo, tanto na Umbanda como no Candomblé.

Na Umbanda:

É usada para limpeza de corpo, afastar eguns (espíritos não doutrinados, sem luz, menos evoluídos); para descarrego em mulheres; limpeza de terreiro; limpeza de casa; união de pessoas; proteção de casas contra conflitos, ventos, raios e demandas

No Candomblé é usada para acalmar Owarin, que significa o odum dos filhos de Iansã ou seja, o destino destes.

Para Descarrego de Corpo

Sal grosso

Fumo de corda (em pedaço)

Espada de Santa Bárbara (macerada)

Água

Deixar descansar por algumas horas, coar e passar no corpo, do pescoço para baixo.

Para União

07 Espadas de Santa Bárbara

07 Rosas amarelas

mel

Nomes das pessoas

Pedir para Iansã iluminar a união dessas pessoas.

Para Segurança

Cruzar 02 espadas de Santa Bárbara atrás da porta de entrada da casa

Plantar 07 espadas de Santa bárbara em um vaso e coloca-lo na porta de entrada da casa ou onde queira que fique protegido contra conflitos, raios, ventos, etc.

Amaci, somente para filhos de Iansã

Trevo de 04 folhas;

Arruda;

Pétalas de flores amarelas;

Erva de Santa Luzia;

Água de cachoeira;

Espada de Santa Bárbara;

Deixar em infusão, coar e passar no corpo do pescoço para baixo.

Uso ritualístico: Pertence ao Orixá Iansã.

 

ESPADA-DE-SÃO-JORGE (Sansevieria trifasciata)

Nome Científico: Sansevieria trifasciata

Sinonímia: Sansevieria laurentii, Sansevieria trifasciata var laurentii

Nome Popular: Espada-de-são-jorge, rabo-de-lagarto, língua-de-sogra, sansevéria

Família: Liliaceae

Divisão: Angiospermae

Origem: África

Ciclo de Vida: Perene

Características: Herbácea de resistência extrema, excelente para jardins de baixa manutenção. No entanto seu crescimento é um pouco lento. Suas folhas são muito ornamentais e podem se apresentar de coloração verde acinzentada e variegadas, com margens de coloração branco-amareladas (Sansevieria trifasciata var. Laurentii), estas denominadas de Espada-de-Santa-Barbara todas com estriações de um tonalidade mais escura. As flores brancas não tem importância ornamental. É uma planta de utilização bastante tradicional e a cultura popular recomenda como excelente protetor espiritual.

Devem ser cultivadas à pleno sol ou meia-sombra, em vasos ou em maciços e bordaduras. Resiste tanto à estiagem, como ao frio e ao calor, além de ser pouco exigentte quanto à fertilidade. Multiplica-se por divisão de touceiras, formando mudas completas com folhas, rizoma e raízes.

Uso ritualístico:  Pertence ao Orixá Ogum.Suas folhas são usadas para quase tudo que se refere à purificação de pessoas e ambientes e proteção, trabalhos de sacudimento, banhos e também em amacis dos filhos desse Orixá. É conhecida popularmente por proteger os ambientes, sendo plantada sempre à frente das casas,

Não tem uso medicinal.