Ser Umbandista...

23/06/2013 01:35

Ser Umbandista... 

Não é dirigir-se ao templo apenas por imposição do medo. 
Não é aproveitar da religião para buscar luxo e vaidade. 
Não é mostrar-se interesseiro indo a templos à procura de vantagens imateriais.
Não é beneficiar-se da mediunidade, recebendo presentes caríssimos. 
Não é levar vida cômoda a sombra dos ensinamentos dos guias e protetores. 
Não é pretender consolar o irmão aflito e desesperar-se com seus próprios problemas. 
Não é ser gentil com os ricos e grosseiros com os pobres. 
Não é invejar o colega, buscando prejudica-lo apenas por inveja e através de intrigas. 
Não é perturbar-se com a ingratidão do irmão mal agradecido. 
Não é buscar fama para satisfazer o orgulho. 
Não é aparecer em publico, ostentando jóias que seus protetores ganharam na intenção de ajudar o próximo, pois custou o suor alheio. 
Não é se envaidecer com suas entidades dizendo aos outros que tem um guia mais bonito ou poderoso, todos são iguais perante o criador. 
Não é cobrar por ajuda, pois o dom da mediunidade foi nos dado de graça. 

Ser Umbandista... 

É saber amar, perdoar, esquecendo a ofensa do irmão que o magoou. 
É transformar a própria dor em sentimento de alegria. 
É procurar adquirir cultura, instruindo-se para poder instruir. 
É possuir mente e coração brilhantes para iluminarem caminhos obscuros e pedregosos. 
É estar indiferente a elogios e imune a criticas de pessoas incompreencivas. 
É agradecer aos guias e protetores que o escolheram para servi-lhes de interprete. 
E entoar hinos de louvor ao Pai que lá alto também socorre. 
É construir-se em tabua de salvação a irmãos naufragados no mar do desespero. 
E carregar a bandeira da fé, amor, paz, humildade, caridade, respeito com entusiasmo e dedicação. 
E dar exemplos de moral e virtudes para que outros o sigam. 
E esquecer-se de si mesmo, auxiliando aflitos e sofredores. 
E sentir os problemas do próximo, como se fossem seus também engolindo o egocentrismo e prepotência. 
E seguir ao Mestre Jesus, levando paciente a própria cruz ate o calvário. 
E partir para o Além com a satisfação do dever comprido, onde os Sagrados Orixás juntamente com Deus o esperara com os braços aberto, com admiração por sua vitória.